16 de maio de 2011

Não fique preso ao passado!



O terremoto de Lisboa

Dizem que passado o terremoto de Lisboa (1755), o rei Dom José perguntou ao General Pedro D’Almeida, Marquês de Alorna, o que se havia de fazer. Ele respondeu ao rei: “Sepultar os mortos, cuidar dos vivos e fechar os portos”. Essa resposta simples, franca e direta tem muito a nos ensinar. Muitas vezes temos em nossa vida empresarial e mesmo pessoal, “terremotos” avassaladores como o de Lisboa no século XVIII. A catástrofe é tão grande que perdemos a capacidade de raciocinar de forma simples, clara e objetiva. Esses “terremotos” podem ser de toda ordem: um lote de produtos com defeito que foi de nossa indústria para o mercado; produtos contaminados que não conseguimos detectar; erros incorrigíveis em relação ao nosso melhor cliente; uma doença inesperada ou uma separação ou morte, etc, etc. Todos nós estamos sujeitos a “terremotos” na vida. Quem está vivo sabe que há “falhas geológicas” sob nossos pés e que podem gerar um tremor a qualquer instante sem que estejamos preparados. O que fazer? Exatamente o que disse o Marquês de Alorna: “Sepultar os mortos, cuidar dos vivos e fechar os portos”. E o que isso quer dizer para a nossa vida pessoal, empresarial e talvez até para nosso País? Sepultar os mortos significa que não adianta ficar reclamando e chorando o passado. É preciso “sepultar” o passado. Colocar o passado debaixo da terra. Isso significa esquecer o passado. Enterrar os mortos. Cuidar dos vivos significa que depois de enterrar o passado, temos que cuidar do presente. Cuidar de quem ficou vivo. Cuidar do que sobrou. Cuidar do que realmente existe. Fazer o que tiver que ser feito para salvar o que restou do terremoto. Recomeçar. Cuidar dos vivos. Fechar os portos significa não deixar as “portas” abertas para que novos problemas possam surgir ou vir de fora, para que novos terremotos não nos tomem despreparados. Significa manter o foco no “cuidar dos vivos”. Significa concentrar-se no negócio, concentrar-se na reconstrução, no novo e evitar que novos terremotos voltem a nos destruir. É assim que a história nos ensina. Todos nós, por certo, teremos na vida um terremoto. E quando ele passar, não se esqueça: enterre os mortos, cuide dos vivos e feche os portos. Até ao nosso sofrido Brasil valem as lições do Marquês de Alorna. Passado todo este “terremoto” em que estamos, talvez a melhor lição seja mesmo “enterrar os mortos, cuidar dos vivos e fechar os portos”.

(Luiz Marins)

Somente uma ilusão

Quão preciosa é a mão do amigo que se dirige a nós quando não sabemos o que fazer ou como reagir! Quão preciosas são as palavras que não sabíamos que existiam, mas que nosso coração exigia para continuar inteiro e manter-se vivo!
Nunca poderemos negar a importância daquilo que chegou na hora exata em que estávamos precisando e, portanto, o que é fundamental ao nosso bem-estar e à nossa felicidade encontra-se dentro de nós e não vem de fora.
A voz que nos chama é apenas a brisa que acende uma brasa já existente. Nossa força existe em nós, escrita em cada célula de um corpo que já nasceu vitorioso.
A base, o fundamento e princípio das nossas vitórias estão ancoradas no mais profundo do nosso ser e se assim não fosse, nenhuma voz teria sentido e nenhum resultado alcançaríamos.
Temos a terra e a semente e o poder de fazê-la germinar ou deixá-la morrer.
Amigo é aquele que abre a porta, traz o sol e a chuva e o sereno das madrugadas intermináveis. São os instrumentos que nos trabalham, mas não inventam o que não existe em nós. Eles nos acordam, sacodem, abrem-nos os olhos e nos empurram. Mas são nossas pernas que andam, é nossa força que nos leva adiante.
Amigo é aquele que nos diz:-"Levanta-te e anda!" porque sabe que somos capazes. É o que não duvida e não nos deixa duvidar.
A idéia de que nossa felicidade e nossas vitórias dependem de outras pessoas ou fatores é apenas uma ilusão. Damos o que possuímos e possuímos o que damos. Se nada temos, nada podemos oferecer.
Benditas são as pessoas que ao nosso lado ofertam um sorriso, apontam, mesmo sem saber, um pedacinho do paraíso.
Benditos somos nós, donos de uma força que ignoramos e herdeiros de um Pai que nos recebe de braços abertos cada vez que decidimos voltar pra casa.

(Letícia Thompson)

28 de outubro de 2010

Felicidade sustentável





O amor além de sentimento é energia. Quando alguém ama alguém há uma troca extraordinária de energia entre essas pessoas, e na forma ideal, essa correspondência acontecerá até que elas cheguem ao equilíbrio. Algumas dessas relações se dão apenas no aspecto superficial, derme, outras vão mais além e atingem ao plano sentimental coração e há ainda aquelas trocas de energia que são mais profundas ainda e que chegam ao plano espiritual, alma.Há algumas coisas básicas a respeito de homens e mulheres. Homens gostam de impressionar, mulheres de serem agradadas. Parceiros solidários produzem felicidade, parceiros egoístas produzem infelicidade. O que une caminhos diferentes numa mesma estrada é objetivo comum de ser feliz e de encontrar satisfação no relacionamento com uma pessoa. E naquela pessoa confiamos nosso amedrontado coração. Alguns amores curam feridas profundas, outros produzem felicidades infinitas, lembranças que mesmo depois de muitos anos jamais nos esquecemos.Alguns homens são verdadeiros anjos por causa do amor que sentem por uma mulher, as carregam sem seus braços quando elas já não podem mais andar.E algumas mulheres são a própria manifestação de Deus na terra, quando através de seu próprio corpo dão a luz a um filho, fruto do seu amor pelo homem.A felicidade sustentável é um casal abraçado, dançando, chorando e sorrindo com a cabeça encostada um no ombro do outro.

(Andre Luis Aquino)

25 de outubro de 2010

Em quantas pessoas você realmente confia?



A pergunta soa um tanto ingênua, mas nos faz refletir a respeito das nossas relações nos dias atuais.Conhecemos um maior número de pessoas com as quais convivemos, os relacionamentos se multiplicam, os contatos sociais são facilitados.Comunicamo-nos mais facilmente, através de e.mails, sites de relacionamento, telefones móveis.E, paradoxalmente, nos sentimos cada vez mais sozinhos, mais vazios. Cheios de nomes na agenda telefônica, sem que possamos neles confiar, sem que possamos com eles contar, sem que tenhamos com quem dividir angústias, receios, medos e solidão.Como escreveu o comediante americano George Carlin, construímos mais computadores para armazenar mais informação, produzir mais cópias do que nunca, mas nos comunicamos cada vez menos.E, como consequência, temos muitos conhecidos, mas conhecemos muito pouco as pessoas. Daí, nossa dificuldade em encontrar em quem confiar, com quem dividir os pesos que, muitas vezes, trazemos na alma. E gostaríamos de ter com quem compartilhá-los.Mas, de onde nasce a confiança? Como se constrói a confiança de uns nos outros?Se analisarmos que confiar pode ser interpretado também como fiar com, entendemos que a confiança se constrói no exercício contínuo da convivência, do estar junto, do fiar as coisas do dia-a-dia com companheirismo.Quando nos permitimos a convivência com o próximo, o compartilhar das experiências, o dividir das responsabilidades, que aos poucos irão crescendo, estamos fiando as coisas da vida com os companheiros de jornada.É natural que a confiança não nasça rápida e indistintamente. É necessário que seja cultivada, que seja vivenciada. Aí está o fiar com alguém.Aquele que não se permite dividir pequenas tarefas, pequenas responsabilidades com o outro, sempre a desconfiar de alguém, descarta de antemão a possibilidade de construir a confiança mútua.É verdade que seria insensato confiar sentimentos, informações ou decisões indistintamente, com qualquer pessoa do nosso relacionamento.Mas o oposto também é um erro.Sempre haverá aqueles com os quais poderemos começar o exercício da convivência, do compartilhar o pouco, para logo mais a confiança começar a se estabelecer.Permitamo-nos sair da solidão e do isolamento, mesmo que cercados de uma multidão, para buscar esse ou aquele companheiro, a fim de iniciar o exercício de fiar juntos o sentimento da confiança.Alguns logo nos mostrarão que não estão dispostos a esse exercício. Outros caminharão apenas um trecho conosco.Porém, sempre haverá aqueles que aceitarão o convite da construção da amizade e da confiança.Para chegar até esses, inevitavelmente passaremos por uns e outros. Mas serão sempre o convívio, o conhecimento mútuo e o compartilhar, as ferramentas que melhor nos servirão para a construção da confiança e da amizade.Pensemos nisso e nos empenhemos nessa elaboração lenta e preciosa da confiança.

(Redação do Momento Espírita. Em 22.10.2010)

13 de agosto de 2009

A MAIS PURA VERDADE...



A medida que envelheço e convivo com outras, valorizo mais ainda as mulheres que estão acima dos 30. Elas não se importam com o que você pensa, mas se dispõem de coração se você tiver a intenção de conversar. Se ela não quer assistir ao jogo de futebol na tv, não fica à sua volta resmungando, vai fazer alguma coisa que queira fazer...

E geralmente é alguma coisa bem mais interessante. Ela se conhece o suficiente para saber quem é, o que quer e quem quer. Elas não ficam com quem não confiam. Mulheres se tornam psicanalistas quando envelhecem.

Você nunca precisa confessar seus pecados... elas sempre sabem... Ficam lindas quando usam batom vermelho. O mesmo não acontece com mulheres mais jovens... Mulheres mais velhas são diretas e honestas.

Elas te dirão na cara se você for um idiota, caso esteja agindo como um!

Você nunca precisa se preocupar onde se encaixa na vida dela. Basta agir como homem e o resto deixe que ela faça... Sim, nós admiramos as mulheres com mais de 30 anos! Infelizmente isto não é recíproco, pois para cada mulher com mais de 30 anos, estonteante, bonita, bem apanhada e sexy, existe um careca, pançudo em bermudões amarelos bancando o bobo para uma garota de 19 anos...

Senhoras, eu peço desculpas! Para todos os homens que dizem: "Porque comprar a vaca, se você pode beber o leite de graça?", aqui está a novidade para vocês: Hoje em dia 80% das mulheres são contra o casamento e sabem por quê?

"Porque as mulheres perceberam que não vale a pena comprar um porco inteiro só para ter uma lingüiça!". Nada mais justo!