12 de julho de 2009

A resposta soprando no vento...


“Quantas estradas precisará um homem andar antes que possam chamá-lo de um homem?.. Quantas vezes precisará um homem olhar para cima até poder ver o céu?”( Blowing in the Wind, trecho da canção de Bob Dylan)

Tenho uma coisa a dizer, quero eliminar o medo, assim acaba a angústia, farei isso lá no espaço que existe entre as sinapses, apagar as más lembranças do passado e desistir das vãs esperanças no futuro, em algum momento conseguir deixar o pensamento como se fosse água pura, insípido, inodoro e incolor. Quero continuar sendo doce sem ser melado.Escrevo no mesmo ritmo da respiração, porque se ao invés de escrever as palavras eu pudesse soprá-las assim eu faria.
Com o tempo a gente perdoa, não porque é bobo ou é mole, mas porque guardar magoa ou acumular ressentimento pode provocar doença ruim. Há o que depende e o que não depende de mim, ao separar essas duas substancias de destino, tenho reencontrado a paz.
Digo sempre ao meu respeito que aprendi com o tempo a me proteger com uma concha, mas andei mudando de estado físico e de espírito, hoje tenho camadas, uma sobre a outra se sobrepondo e resguardando o meu tesouro. Não sei quantas são, sei que uma é feita daquilo que leio e falo, outra daquilo que já vivi e mais uma das idéias que os outros fazem ao meu respeito, e que uma a uma vão se depositando sobre mim.
E fico assim parecendo uma coisa e sendo outra, não só eu, na verdade com todo mundo isso acontece, ninguém nos conhece totalmente, por isso tenho me esforçado muito para usar menos a primeira pessoa do verbo ser quando sou.

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Andre Luis Aquino
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